Em se tratando de relacionamentos, tudo começa com respeito, com desejo de valorizar as pessoas.Quando você respeita as pessoas e dedica tempo suficiente a elas para gerarem experiências compartilhadas, poderá desenvolver confiança.
Seja amistoso, afetivo ou profissional, qualquer relacionamento envolve expectativas, responsabilidades, decepções, vantagens, enfim, apenas o fato de envolver ao menos duas pessoas já faz desse envolvimento algo excepcional. Ter de conviver e eventualmente depender de outro indivíduo pode não ser confortável para muitos, não é raro encontrar pessoas que escolhem a solidão por ter outras prioridades.
Isso, porém, apenas acontece em relações onde não há coerência, onde há desigualdade em benefícios e malefícios.
Há uma palavra que determina o sucesso de qualquer relacionamento, um elemento sem o qual duas pessoas jamais poderiam conviver adequadamente: cooperação.
Em uma relação cooperativa, ambos os lados saem satisfeitos. É o formato ideal e almejado por todos, porém exige pessoas empáticas e maduras o suficiente para entender que nem sempre será feita apenas sua própria vontade, que há de haver a busca pelo consenso.
Uma relação exige cuidados e muitas vezes eles incluem a abdicação voluntária do Eu para a melhor manutenção do Nós, que poderá ser o melhor a longo prazo. O benefício principal dessa abordagem é que, uma vez visualizados seus efeitos, os indivíduos a percebem como melhor opção e se sentem confiantes para continuar empregando- a, de modo a prolongar os benefícios.
Essa fórmula serve para todo o tipo de relacionamento, pois se no relacionamento comercial há a troca de bens, nos amorosos e amistosos há a troca de afeto, que também precisa ser bem direcionada.
Caso contrário, a relação não será positiva para ambos, de modo que irá de fato se tornar uma relação unilateral, porém onde o lado egoísta/possessivo se beneficiará do passivo/submisso.
COMPETIR OU COOPERAR?
“A palavra menos importante: EU
A palavra mais importante: Nós
As duas palavras mais importantes: Muito Obrigado
As três palavras mais importantes: Tudo é Perdoável
As quatro palavras mais importantes: Qual é sua opinião?
As cinco palavras mais importantes: Você fez um ótimo trabalho
As seis palavras mais importantes: Desejo compreendê-lo com mais exatidão”
Saber o que as pessoas precisam e querem, ouvi-las, demonstrar respeito, não interromper as pessoas, evitar o pré-julgamento, é fundamental para compreendê-las.
O Caráter:
- É permanente;
- Concentra-se nas responsabilidades;
- Valoriza as pessoas;
- Cultiva um legado para o futuro;
- Gera respeito e integridade;
- Mantém você lá.
* Perguntas para ajudá-lo a medir sua integridade:
1. Trato bem as pessoas, mesmo se não tenho nada a ganhar com isso?
2. Sou transparente?
3. Represento um papel, dependendo da pessoa que está comigo?
4. Sou a mesma pessoa, tanto sob os aplausos como quando estou sozinho?
5. Admito rapidamente eu errei sem ser pressionado a isso?
6. Coloco as pessoas acima da burocracia de meu trabalho?
7. Sou a mesma pessoa sempre, ou mudo dependendo das circunstâncias?
8. Quando tenho algo a dizer às pessoas, converso com elas ou falo delas sem a sua presença?
9. Comprometo-me com a honestidade, a confiabilidade e a confidencialidade? Ou comento com meus colegas sobre resultados sigilosos de exames, referindo sobre sua possível patologia?
10. Chego atrasado, na esperança que o colega dê início ao meu trabalho, ou seja, o sobrecarregando?
11. Ataco o problema e não a pessoa? Procuro resolver os problemas e não apontar responsáveis?
12. Tomo a iniciativa de servir?
A interação entre dois seres é sempre delicada, porém a abordagem pode ser o ponto determinante do tipo de relação que será estabelecida.
A sociedade atual cobra muito do indivíduo, as pessoas se sentem na obrigação de parecer melhor que todos e isso acaba se estendendo ao seu próprio lar, de modo que muitas vezes a relação é prejudicada por dois indivíduos tentando superar-se constantemente. É proveitoso que haja o crescimento profissional e emocional dentro do relacionamento, o amadurecimento e estímulo mútuo é imprescindível, porém isso se torna prejudicial no momento em que o sucesso do outro começa a provocar inveja e não mais satisfação.
Questões como quem ganha mais, quem possui melhor cargo, quem é mais sociável, não são relevantes para pessoas que realmente almejam o sucesso do relacionamento. Uma relação envolve duas pessoas que apenas unidas com colaboração poderão alcançar objetivos comuns.
Comunicação Interpessoal:
O processo que torna possível o relacionamento profissional de saúde-cliente é a comunicação, que “É um processo de compreender, compartilhar mensagens enviadas e recebidas” (Stefanelli), é por meio da comunicação vivenciada pelo profissional de saúde e usuário, que o profissional de saúde pode definir metas, objetivos a serem atingidos, para ajudá-lo a sentir-se como ser humano digno e pessoa capaz de encontrar soluções para seus problemas.
Temos que ter cuidado ao estabelecer uma comunicação com nossos pacientes, só estabelecer quando tivermos certo do que queremos dizer, para não ser mal interpretado, pois, a incapacidade de comunicação conduz a sérios problemas tanto o profissional quanto para o cliente, e pode ameaçar sua credibilidade profissional. Alem disso, através da comunicação o profissional de saúde cria condições de efetuar mudanças.
O processo de comunicação não é apenas um conjunto de informações que o profissional de saúde memoriza e põe em prática, ao contrario, é um processo complexo que exige emprego inteligente de princípios.
No processo de comunicação existem alguns elementos que são:
- Emissor que é fonte da emissão da mensagem;
- O Receptor ou Destinatário, que recebe a mensagem, que é aquilo que é transmitido.
As formas de comunicação são Verbais, que refere se a linguagem escrita e falada, aos sons e palavras que utilizamos para nos comunicar.
O tom de voz de quem fala pode ter impacto considerável sobre o significado de uma mensagem, uma simples frase pode expressar entusiasmo, preocupação, indiferença e mesmo aborrecimento. As emoções de uma pessoa podem influenciar diretamente seu tom de voz.
O profissional de saúde deve ficar alerta sobre suas emoções, só estabelecer uma comunicação com os usuários e seus familiares após estar certo do que quer dizer. Clareza e Brevidade, a comunicação deve ser simples, curta e objetiva.
As comunicações Não Verbais envolvem todas as manifestações de comportamento não expressas por palavras, utilizadas pelo emissor com o propósito de partilhar informações.
O mecanismo de comunicação é:
· 5% são palavras,
· 20% entonação,
· 75%presença, (sinais, símbolos e expressões corporais).
A comunicação deve ser curta e objetiva, devemos respeitar o nível de entendimento do paciente e seus familiares, respeitando a cultura, nível de escolaridade, etc...
Comunicação Terapêutica:
A comunicação terapêutica consiste na habilidade do profissional em usar seus conhecimentos sobre comunicação para ajudar o paciente com a tensão temporária, a conviver com outras pessoas e ajustar-se ao que não pode ser mudado e a superar os seus problemas.
Expressão facial, o rosto a parte mais expressiva do corpo, revela seis emoções primarias: surpresa, medo, raiva, aversão, felicidade e tristeza, sempre que estamos executando algum procedimento podemos perceber que o paciente está atento a nosso rosto a nossas expressões, uma situação muito comum é quando vamos fazer um eletrocardiograma, ou verificar pressão arterial o cliente fica atento a nossa expressão facial todo o tempo do procedimento, se fizermos um gesto, que seja com olhos que em seu entendimento seja ruim, logo nos pergunta “está ruim?”.
O contato através dos olhos é uma parte muito importante das expressões transmitidas por seus movimentos: olhos bem abertos são associados à franqueza, terror e ingenuidade; olhar para baixo reflete modéstia; erguer as sobrancelhas pode revelar desprezo e um olhar fixo constante associado ao ódio e frieza.Quando duas pessoas se encontram o contato através dos olhos geralmente antecipa uma mensagem.
O contato inicial dos olhos mostra disposição para se comunicar e as pessoas que se olham durante uma conversa são consideradas confiáveis, partindo desse principio, podemos dizer que o profissional de saúde que conversa com seu paciente olhando nos olhos com respeito passa para ele confiança.
Gestos manuais, uma saudação, um aceno de mão, são gestos manuais que dão para o paciente, tão fragilizado com sua condição de hospitalizado uma sensação de importante e único, em geral ele pensa “ele se importa comigo, Ele se lembra de mim”. Sentir-se importante para alguém e lembrado e tão importante quanto um analgésico.
Uma parte muito importante no relacionamento interpessoal profissional de saúde-usuário é o toque, mas deve ser usado com muita descrição, de todas as profissões que existem dentro de um serviço de saúde a que mais toca nos clientes e a enfermagem, pois, precisa dar banho, ao ajudar o paciente a vestir se, ao aplicar injeção, cateterismo vesical, verificar pressão arterial, enfim, em praticamente tudo tocamos no paciente, e aí que temos que ter cuidado, pois, fazemos sem perceber, e é muito pessoal tocar em alguém, dependendo dos seus valores, o paciente pode sentir-se constrangido, invadido, até mesmo interpretar como assedio sexual ou assédio moral, sem perceber tocamos sem pedir licença.
Muitas das vezes é através da comunicação não verbal (gestos), que identificamos se um paciente esta com dor, com medo, irritado, ansioso ou preocupado, através da sua expressão facial e corporal (postura física), ou seja, os movimentos do nosso corpo e, ainda pelas manifestações fisiológicas como rubor, sudorese, tremores, palidez, etc...
O profissional de saúde deve estar sempre atento a qualquer um desses sinais.
Outro aspecto que temos de levar em conta na comunicação com o paciente é o seu Espaço Pessoal e Territorial, diz respeito ao espaço em volta dela, incluindo objetos de uso próprio e do ambiente, as vezes a pessoa tende a considerar o espaço à sua volta como extensão de seu corpo, quer manter seus objetos neste espaço que reconhece como seu.
Temos que ter cuidado para não criarmos uma barreira à comunicação com nossos pacientes, pois, a falta de habilidade para ouvir, ver, sentir, compreender a mensagem, pode por a perder todo um bom relacionamento com nossos pacientes.
Outro tópico importante é a opção religiosa, quem já ouviu falar que política, futebol e religião não se discutem, devemos evitar professar nossa fé no trabalho, muito menos tentar impô-la ao usuário, para não gerar conflitos, nem constrangimento.
O Ambiente de Trabalho:
O ambiente reflete no ser humano? Bem, podemos, por exemplo, observar um shopping center e a maneira como as pessoas normalmente se comportam quando estão lá dentro, a limpeza, o clima, a decoração, as pessoas bem vestidas ou não, fazem com que ajamos de certa maneira. Mas é claro que não seria só o tipo do ambiente que pode influir em nosso comportamento, também deve influenciar a forma em que o ambiente é moldado, decorado, o tipo de roupa permitido, a climatização, o visual, as cores das paredes, flores no ambiente, obras de arte, quadros, conforto em geral, entre tantos outros fatores. Portanto podemos supor que o ambiente de trabalho também deve influir no comportamento das pessoas e, por conseguinte influenciar nas relações interpessoais e supostamente nos resultados da produtividade em todos os sentidos.
Não se pode exigir resultados de uma equipe de trabalho se esta não tiver um mínimo de comodidade e de condições para realizar suas necessidades básicas. Mas se acredita que quanto melhor e mais bem atendidas estas necessidades tanto melhor será o desempenho de uma equipe. O ambiente de trabalho é constituído de duas partes distintas:
- Física (instalações, móveis, decoração etc)
- Social (as pessoas que o habitam). “Cadê a minha cadeira, e o meu grampeador?” Não empresto a ninguém.
Quem está usando a minha sala?”
Essa sensação de pertencimento que surge é mais comum do que se imagina, temos a necessidade de se apropriar de nossos materiais, claro que temos que cuidar bem deles, mas quando parte para o sentimento de posse, começa afetar as relações no nosso ambiente de trabalho.
No trabalho, nada que não trouxermos pertence a nós, faz parte do ambiente, claro, que por delicadeza e para evitar problemas, devemos pedir emprestado ao colega o material que gostaríamos de usar naquele momento, para facilitar nosso serviço.
Mas devemos devolver logo depois do uso, e agradecer o favor.
Mesmo estando trabalhando no mesmo lugar há anos, nada do que existe ali é nosso, e sim de todo o funcionalismo.
Motivação ou Não, causada pelo Ambiente de Trabalho: É sabido que o ser humano é fruto do meio em que vive e que é gerido por necessidades básicas que os podem motivar ou não, são elas:
Necessidades fisiológicas como:
· alimentação,
· sono,
· atividades física,
· satisfação sexual, etc;
Necessidades psicológicas como:
· segurança íntima,
· participação,
· autoconfiança e
· afeição;
Qualidade de Vida no Trabalho:
As pessoas são produtos do meio em que vivem, tem emoções, sentimentos e agem de acordo com o conjunto que as cercam sejam o espaço físico ou social. Como diz Bom Sucesso (1997): A valorização do ser humano, a preocupação com sentimentos e emoções, e com a qualidade de vida são fatores que fazem a diferença. O trabalho é a forma como o homem, por um lado, interage e transforma o meio ambiente, assegurando a sobrevivência, e, por outro, estabelece relações interpessoais, que teoricamente serviriam para reforçar a sua identidade e o senso de contribuição. (p.36).
Cada pessoa tem uma história de vida, uma maneira de pensar a vida e assim também o trabalho é visto de sua forma especial. Há pessoas mais dispostas a ouvir, outras nem tanto, há pessoas que se interessam em aprender constantemente, outras não, enfim...“O auto conhecimento e o conhecimento do outro são componentes essenciais na compreensão de como a pessoa atua no trabalho, dificultando ou facilitando as relações.
Dentre as dificuldades mais observadas, destacam-se: falta de objetivos pessoais, dificuldade em priorizar, dificuldade em ouvir”.É bom lembrar também que o ser humano é individual, é único e que portanto, também reage de forma única e individual a situações semelhantes.
Num mundo cada vez mais individualista, as palavras de cortesia como “obrigado”, “por favor” e “com licença” tem perdido seu espaço.
Nos serviços de saúde ocorre o mesmo. Muitas pessoas estão se esquecendo de usá-las, o que tem dificultado as boas relações interpessoais.
A boa educação, a gentileza são coisas que se traz como bagagem de vida. Palavras corteses usadas nos momentos adequados abrem portas, ganham a colaboração das pessoas e melhoram o ambiente.Tratar os outros de maneira seca e ríspida é o pior modo de querer obter resultados satisfatórios numa organização. Ao manter contatos de forma abrupta você gera uma postura de recolhimento e revolta nos outros, o que influi diretamente em sua disposição para cooperarem.
Acostume-se em usar de cortesia no trabalho. Você verá que os resultados em termos de relacionamentos e produção podem ser muito compensadores.
O bom relacionamento profissional:
1. Fale com todos, cumprimente todo mundo. Nada mais antipático do que aquele profissional que ignora os colegas e só cumprimenta os superiores.
"Bom Dia", "Por Favor" e "Obrigado" são obrigatórios no relacionamento diário com todos os colegas de trabalho do ascensorista ao presidente da empresa.
2. Se alguém lhe pedir um pequeno favor, uma ajuda no trabalho, e você puder atender, faça. A boa convivência no dia-a-dia do trabalho depende muito da reciprocidade entre as pessoas. Se você ajudar com boa vontade, seus colegas tenderão a retribuir quando você precisar.
3. Procure falar sempre a verdade. Mesmo as chamadas "mentiras inocentes" podem complicar sua imagem profissional. Se precisar faltar, por exemplo, em razão de algum motivo pessoal, conte a verdade ao seu chefe e não invente doenças ou lutos. Quando descoberta mesmo uma pequena mentira pode causar grandes estragos.
4. Se você precisar criticar ou repreender alguém, sobretudo se for um subordinado, evite fazê-lo na frente dos outros. Chame a pessoa na sua sala ou a algum lugar privado e converse objetivamente sobre a falha. Não misture críticas profissionais com pessoais. Não agrida ou insulte o interlocutor com palavras grosseiras ou rudes, ou mesmo palavras de baixo calão (palavrões). Siga a regra universal: elogios públicos, críticas privadas.
Se você estiver sentado e for homem, levante-se sempre que for apresentado a alguém. As mulheres só devem se levantar para cumprimentar outras mulheres de mais idade ou pessoas de alta hierarquia.
O aperto de mão é o tipo de cumprimento mais adequado, qualquer que seja a situação, e deve ser usado por homens e mulheres. O aperto deve ser firme, mas não a ponto de machucar. Ao apertar a mão, olhe sempre nos olhos do interlocutor. Não se deve estender a mão a alguém que está à mesa de refeições. Nesse caso, um aceno com a cabeça ou um cumprimento é suficiente.
- Cordialidade, sim. Intimidade, não:
Evite nas relações profissionais chamar as pessoas com palavras de baixo calão, e todas as variações do gênero. Evite pegar nas pessoas. Mantenha uma distância razoável, não grite nem gesticule demais.
Bom-dia, boa-tarde, boa-noite, obrigado e por favor são palavras obrigatórias e devem ser sempre dirigidas a qualquer pessoa, em qualquer ocasião. Do porteiro do posto de saúde ao prefeito da cidade.
Não confunda amizade com intimidade, em momento algum trate mal seus colegas usando palavras de baixo calão, forjando “brincadeiras de mal gosto”, principalmente se houver algum paciente/ usuário próximo, lembre-se que você está no seu ambiente de trabalho e, é a imagem de todo o serviço que se denegrirá devido a uma “brincadeira” ou atitude grosseira.
Quem nunca ouviu, no decorrer de sua vida, o ensinamento de que deveria tratar todas as pessoas de maneira igual, sem distinção de raça, cor, sexo, idade, nacionalidade e etc. No ambiente de trabalho, não é diferente.
O ideal é tratar todo mundo com respeito e educação, independentemente do cargo ou da função. Isso é ideal até mesmo para a pessoa ser respeitada.
As afinidades:
Outro ponto que impede o tratamento igualitário a todas as pessoas é a afinidade.
Todos temos nossas preferências pessoais, são aqueles colegas que você nem precisa dizer a frase que já entende o que você está querendo.
Quando precisa de uma ajuda, ele faz, não por querer algo em troca, mas porque gosta de ajudá-lo.
A afinidade acontece em qualquer nível hierárquico. Isso não é problema, desde que o coordenador, por exemplo, exija o mesmo de todos do grupo. Já quando isso acontecer entre profissionais do mesmo nível hierárquico, é preciso dosar as relações no trabalho, para não formar as famosas panelinhas.
De maneira geral, mostrar as preferências é uma atitude que pode prejudicar suas relações no trabalho, uma vez que as outras pessoas podem se sentir preteridas.
Quem nunca ouviu, no decorrer de sua vida, o ensinamento de que deveria tratar todas as pessoas de maneira igual, sem distinção de raça, cor, sexo, idade, nacionalidade e etc.
No ambiente de trabalho, não é diferente. Diversos especialistas dizem como é importante aos profissionais dispensar o mesmo tratamento aos demais. Mas será que isso é humanamente possível?
O ideal é tratar todo mundo com respeito e educação, independentemente do cargo ou da função. Isso é ideal até mesmo para a pessoa ser respeitada.
Mas tratar todo mundo da mesma forma é complicado, porque você corre o risco até mesmo de desagradar mais pessoas do que de agradar. Isso acontece porque algumas pessoas são mais maleáveis, outras são duras nas discussões; algumas agem de maneira informal, outras são totalmente formais; determinadas pessoas não se incomodam com gírias, mas existem aquelas que não suportam. “Cada pessoa tem uma forma de receber um tratamento”. Resultado: se você adota apenas um comportamento, acaba por desagradar o restante.
Precisamos criar vínculos com o trabalho. Precisamos correr atrás da motivação para o trabalho. Precisamos gostar do que fazemos, fazer aquilo que gostamos, temos que estar motivados para o trabalho permanentemente. O trabalho gerará a satisfação para o trabalhador.
Se estou fazendo alguma coisa que não gosto, tenho que procurar dentro do serviço de saúde aquilo que satisfaz as minhas necessidades, a minha vontade, e satisfazer logicamente o meu Ego. Eu tenho que fazer aquilo que gosto. Desenvolver minha atividade em sua plenitude, com garra, com gana, com vontade.
Se motivado para o meu trabalho eu não tenho como faltar, porque com sinais, com sintomas, com queixas, problemas sociais, e outros eu jamais deixarei de estar presente. Precisamos ter vínculos com o colega. Vínculos de amizade, de carinho, de respeito, onde o trabalho precisa ser de alto nível, mesmo que haja uma briguinha, um relacionamento difícil com o colega.
Temos que ter flexibilidade para superar a situação, pedir perdão ao colega ou ser perdoado. Continuamos a nossa amizade, o nosso carinho, respeito e mantermos auxílio mútuo no trabalho que desenvolvemos. Com isso teremos uma melhor qualidade de vida no trabalho.
Quando eu tomo raiva do colega, eu começo a desenvolver ambiente impróprio para eu mesmo. Às vezes, o ambiente fica tão pesado que começa a gerar insatisfação. Olhar o colega com quem briguei é ver que não tive jogo de cintura para poder tornar aquela briguinha numa coisa comum, pedir desculpas, perdoar e retomarmos a posição inicial.
Além de fazermos o que gostamos, temos que manter uma estrita relação com o coordenador e com o colega.
O ambiente de trabalho tem que ser agradável. Criadas raízes eu passo a ter amor ao meu trabalho. Sou capaz de brigar para defender meu ambiente de trabalho.O ambiente passa a ser prolongamento da minha casa, você cria vínculos.
Você nunca falará mal do seu time de futebol, você defende a idéia do bom desempenho da equipe, você jamais criticará, estará enraizado ao seu time, enraizado também no seu trabalho curtindo a bandeira que você ama e da qual tira o seu sustento.
2 comentários:
Regina, seu blog é maravilhoso, isso porque dei apenas uma espiadinha! Bjs e parabéns! Liliane
Obrigadaaaa amiga fico feliz em ter vindo aqui no meu espaço... amo de paixão tudo por aqui! beijinhos e até amanhã!
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o aperfeiçoamento deste cantinho.
Que Deus o(a) abençoe sempre!
Com carinho,
Professora Maria Regina
Ah! Irei fazer uma visita e responder os comentários em seus blogs!