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Amigas encantadoras!

domingo, maio 29, 2011


Quando retirar as fraldas?

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Boa tarde meninas espero que o final de semana de vcs esteja na paz, graças a Deus o meu está sendo... ainda mais com esse friozinho delicioso! Quem de nós não passou ou está passando por essa fase de retirar as fraldas dos nossos pequenos... Principalmente quem trabalha na primeira etapa da educ.infantil! Nessa fase ou melhor em toooodas as fases os pais e os professores devem trabalhar juntos, e não deixar a responsabilidade somente para os professores.Tem bastante material sobre o assunto... peguei  livros que acho mto bom e que podem dar uma mãozinha Cuidem-se... beijinhos fofos e uma semana maravilhosa!

Chegou a hora de largar a fralda

Pais e professores precisam atuar em conjunto para identificar os sinais de maturidade das crianças e auxiliá-las a usar o vaso sanitário.

A criança tem cerca de 2 anos, demonstra alguma segurança nos movimentos motores, possui autonomia ao falar e sabe controlar os esfíncteres, as estruturas musculares que regulam a retenção e a eliminação das fezes e da urina. Já avisa que quer fazer xixi e demora um tempinho para fazer cocô. Quer imitar os irmãos ou amigos mais velhos, pede para sentar no vaso sanitário e passa mais horas com a fralda seca.
Nós, adultos, por termos ultrapassado esse desafio há tanto tempo, às vezes nos esquecemos do elevado grau de exigência que é dar adeus às fraldas.

O pediatra norte-americano T. Berry Brazelton, considerado um dos maiores estudiosos dessa passagem, resume o tamanho do desafio na introdução do livro Tirando as Fraldas. "Primeiro, as crianças devem sentir um movimento intestinal em curso. Então, devem conter esse movimento, ir aonde lhes dizem para ir, sentar-se - e fazer. Então, dar a descarga. Depois disso tudo, elas têm que assistir aquilo desaparecer para sempre. Nunca mais verão aquela parte delas novamente!
Brazelton é enfático ao afirmar que esse processo não pode ser forçado: é essencial esperar que a criança mostre sinais de maturidade para a retirada das fraldas (o quadro abaixo indica as principais pistas sobre esse momento). Nessa fase, pai, mãe e professores precisam se unir num trabalho de equipe, que pode durar de poucos dias a vários meses.
Passagem sem trauma A idéia é apoiar essa etapa sem deixar que a ansiedade e a pressão atrapalhem. "Com família e educadores de acordo quanto ao momento de início da retirada da fralda, é importante que os procedimentos sejam incorporados em casa e na creche", diz Beatriz Ferraz, coordenadora da Escola de Educadores, em São Paulo. Cabe à instituição de Educação Infantil se organizar para que esse processo seja vivido como uma boa experiência (leia na página 56 um projeto institucional sobre o tema).

O papel do educador é de um observador atento. Leva a turma ao banheiro regularmente, convidando todos a se sentar no vaso e entender sua função. E age junto às famílias para encaminhar a criança rumo ao desenvolvimento.
cuidados

"No começo do ano, perguntamos se os pais acham que seus filhos já estão preparados para iniciar a retirada de fralda. Se acreditam que sim, combinamos de tentar a mudança de hábitos", afirma Maristela Schupecheki Ferreira, professora do maternal da CMEI Professor Antônio Nunes Cottar, em Ponta Grossa, a 113 quilômetros de Curitiba.
No ambiente escolar, os cuidados incluem conversas com a turma, exercícios de troca de fralda com bonecos e preparação do banheiro para os pequenos. A CMEI onde Maristela trabalha tem vasos baixos. Uma boa dica é recomendar aos pais que adaptem os de casa com tampas menores, mais adequadas para a idade. "Isso ajuda as crianças a se sentir à vontade. Essa medida também transmite segurança, mostrando a eles que podem fazer xixi e cocô sem o risco de cair no vaso", explica.

Outra idéia é estabelecer uma rotina constante de idas ao banheiro. Para evitar a espera da turma, a professora Maristela divide tarefas com sua assistente. "Enquanto uma leva a criança ao banheiro, a outra fica na sala, brincando com massas de modelar e blocos de encaixe, ou envolvida em atividades de música, movimento e leitura", conta.

Vale discutir ainda uma estratégia bastante usada por muitas creches e famílias na passagem da fralda ao vaso: a introdução do penico. Embora não seja necessário - afinal, é mais uma coisa à qual a criança vai ter de se adaptar -, ele pode ser usado para dar mais confiança desde que fique sempre no banheiro, tanto por motivos de higiene como para acostumála ao espaço correto.

A criança está pronta?

Os pequenos começam a demonstrar interesse pela retirada das fraldas aos 2 anos. Muitas vezes, esse processo é mais familiar para os educadores do que para os pais. Por isso, além de auxiliar as crianças a atravessar essa fase, é preciso orientar também os adultos. O principal é saber reconhecer quando cada um está pronto para utilizar o vaso. O pediatra T. Berry Brazelton enumera alguns sinais de maturidade, que devem ser observados com atenção:


- A criança já aprendeu a andar e tem paciência para ficar sentada.
- Presta atenção no que os adultos dizem e mostra que entende.
- Compreende que tem desejos e capacidade de dizer não.
- Sabe o lugar dos objetos e começa a guardá-los corretamente.
- Imita os mais velhos com gestos ou na maneira de andar.
- Faz xixi e cocô em horários previsíveis e tem mais consciência do próprio corpo.


Compreensão com os "acidentes" Os discursos e as ações da instituição e da família podem estar bastante ajustados, as crianças conseguem ficar secas na creche, mas, chegando em casa, relaxam e pedem as fraldas. Ou, por causa da chegada de um irmão, voltam a fazer xixi fora do lugar. Diante dessas situações, oriente os pais a ir com calma. Fornecendo informações sobre as atitudes dos pequenos durante o dia, recomende que não dêem muito líquido antes de dormir e peça que não retirem as fraldas à noite até ter alguma certeza de que elas não serão molhadas. E não os deixe se esquecer da maior tarefa de nós, adultos: estimular a criança a realizar essa passagem por conta própria. Assim, a confiança infantil ganha um forte impulso.
          


O livro "Tirar a fralda sem choro e sem trauma", traz um método simples desenvolvido pela especialista em desenvolvimento infantil Penny Warner e a pediatra Paula Kelly para auxiliar pais e filhos nessa etapa tão importante do desenvolvimento infantil. A intenção é promover a independência e auto estima da criança.

A leitura traz também respostas da pediatra para perguntas mais frequentes, dicas "rápidas" de outros pais, informaçãos sobre apetrechos utilizados nessa fase, brincadeiras, avaliação do preparo da criança para o treino e resolução de problemas.
 
 
OS DOIS ANOS
- Segundo o Dr. T. Barry Brazelton, é melhor esperar a criança ter por volta de dois anos completos para iniciar o treinamento, pois é quando a criança pode identificar os sinais de bexiga cheia e conseguir segurar as necessidades até chegar ao banheiro;
- Com dois anos, a criança é mais preparada para o desfralde na área cognitiva, psicológica, social e emocional;
- Pais que iniciam o treinamento a partir dessa idade alcançam sucesso em quatro meses (isso é considerado rápido. pais que iniciam antes da criança estar preparada, independente da idade, levam muito mais tempo);
- Começar o treinamento muito cedo prolonga o processo e o torna mais cansativo, além de causar problemas como prisão de ventre e outros a longo prazo;
- Forçar a criança a usar o banheiro antes da hora pode causar lutas de poder sem necessidade, a criança pode se tornar frustrada ou irritada, podendo ter várias recaídas.
FASES DO PROCESSO
1. Reconhecer quando a criança está pronta;
2. Trocar as fraldas comuns por outras de treinamento (ou direto calcinha ou cueca);
3. Treinar a criança com técnicas com comprovação de eficiência.


BOAS RAZÕES PARA O INÍCIO
Promover a independência da criança, sua auto estima e querer trabalhar em equipe, de modo a auxiliar seu filho a alcançar o objetivo.

RAZÕES NÃO TÃO BOAS PARA O INÍCIO
Pressão familiar; matrícula na pré-escola; chegada de outro bebê; ser uma super mãe (ou pai); diminuir os custos com fraldas.
NÃO FUNCIONA
- Forçar a criança;
- Dizer que a criança é feia por não usar o banheiro, deixá-la com vergonha - pode provocar outros problemas no futuro;
- Punir fisicamente - acho que isso é óbvio, né?
- Obrigar a criança a sentar no vaso ou penico por um longo período;
- Barulho de água corrente, segundo as autoras, com criança pequena não dá certo, ao contrário do adulto.
QUANDO O ADULTO QUE ESTÁ PROMOVENDO O DESFRALDE PODE ATRAPALHAR
- Se tiver algum trauma de infância relacionado ao processo;
- Se se sente envergonhado ao falar das funções corporais, ache palavras que lhe soem agradáveis para usar no treinamento da criança;
- Se estiver ansioso demais e impaciente;
- Se não aceita os acidentes pelos quais seu filho vai passar;
- Se pensa que tem de punir a criança ao falhar.
O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
É preciso ter plena compreensão do ponto de vista da criança, do seu nível de desenvolvimento e estilo de aprender.
SINAIS DE PRONTIDÃO
Os sinais podem aparecer entre 18 meses e 3 anos segundo os especialistas, tudo depende do seu grau de maturidade, do seu temperamento e interesse.

"Se ela não estiver pronta, tentar forçar o assunto apenas levará a batalhas e rebelião. Se você deixar que ela assuma as rédeas, a experência provavelmente será positiva."
Há uma diferença entre a criança entender que está molhado, está se molhando ou que vai se molhar.
SEU FILHO ESTÁ PRONTO?
Sinais físicos
- Ter hábitos regulares de eliminação;
- Permanecer seco por longo período;
- Conseguir sentar no penico;
- Conseguir subir no vaso com escadinha;
- Conseguir subir e descer as calças.
Sinais cognitivos
- Ter consciência de que está sujo ou perto de fazer xixi ou cocô;
- Apresentar longos períodos de atenção;
- Seguir orientações simples;
- Conseguir usar a fala ou gestos como meio de comunicação;
- Compreender para que serve o banheiro e sabe identificar partes do corpo;
- Não gostar de ficar sujo.

Sinais psico-sociais-emocionais
- Saber que é uma pessoa;
- Ser curioso em relação ao banheiro;
- Imitar alguém usando o banheiro;
- Estar sem estresses na sua vida - a chegada de um irmão ou doença, por exemplo;
- Gostar de ser elogiado;
- Estar ansioso por ser grande;
- Conseguir brincar com um boneco de fazer xixi / cocô;
ACESSÓRIOS
O livro traz várias sugestões de acessórios, roupas de treinamento e como escolher o penico / redutor.

PREPARANDO A CRIANÇA
É importante conversar antes com a criança, brincar com um bichinho / boneco de usar o banheiro, mostrar os propósitos de tudo e prometer ajuda, ler livros e ver filmes sobre o assunto (criança se identifica com o lúdico), dar exemplo, saber escolher o momento certo, ensaiar, oferecer um bom reforço (prêmio, elogios, sorrisos). Por fim, motivar a criança.

IMPORTANTE
- Esperar acidentes;
- Perguntar se a criança quer ir ao banheiro;
- Carregar o penico pela casa se preciso;
- Ver se a criança prefere o penico ou redutor;
- Fazer o processo, elogiar, premiar;
- Se o treinamento ocorrer em épocas quentes, fica mais fácil porque a criança usa menos roupas;
- Tornar o processo divertido;
- A fralda de treino (pull ups) pode ser interessante no início para sair, porém, em casa, pode dificultar o treinamento. Isso porque a criança não se sente molhada e não se incomoda tanto quanto se molhar a calcinha ou a cueca;
- Por último pensar na fralda noturna.

Cocô no Trono, de Benoît Charlat (Ed. Cia. das Letrinhas).
Ótimo para crianças que estão prestes a tirar as fraldas, este livro animado tem engraçados comentários sobre as fezes de alguns animais, mostrados em desenhos grandes e de traços simples. No final, mostra um pintinho 'que faz cocô na privada, sozinho, como gente grande' e todos os animais citados aplaudem o feito do pintinho (com efeitos de sons e pop-ups). Tem até som de descarga. A partir de 1 ano
Fonte:

*Tirando as Fraldas, T. Berry Brazelton e Joshua D. Sparrow, 118 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 23 reais
*Revista nova escola
*Tirar a fralda sem choro e sem trauma, Penny Warner e a pediatra Paula Kelly
*Cocô no Trono, de Benoît Charlat (Ed. Cia. das Letrinhas).

2 comentários:

"Lembrancinhas para Festas" disse...

Rê querida amiga, que matéria maravilhosa! Achei muito interessante, até me deu vontade de ler este livro que vc mostrou. As mães principalmente do maternal sofrem muito com isso, e as professoras nem se falam....Eu não tenho este problema, pois dou aula pro jardim, mas tenho duas crianças na sala que ainda fazem xixi na roupa, mas já estão bem adiantadas neste processo. Vou indicar para a professora do maternal esta matéria que colocou, apesar que não sei se ela irá aceitar.....pois não aceita muita opinião....sabe como é...rssss
Parabéns querida e tava com saudades viu, to na loucura como sempre.
Beijos Adoro Você Flor, Vivi
Ah! E não esquente com relação ao e-mail e nem precisa pedir perdão...rsss, sei como é...rsss

Anônimo disse...

OBRIGADA!

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Que Deus o(a) abençoe sempre!
Com carinho,
Professora Maria Regina
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